quarta-feira, 9 de julho de 2008

CD

MY FIRST CD:
Tracklist:
01-ice falls
02-We cannot make facts
03-Why does man kill?
04-Dreams come true
05-thank you
06-perhaps the biggest
07-like a bubble

Interessante.. vi num blog de um conhecido:

Quer brincar também? É assim:
1. Acesse http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random - o título da primeira página aleatória que aparecer será o nome da sua banda.
2. Vá pra http://www.quotationspage.com/random.php3 - as últimas quatro palavras da última frase da página formarão o título do seu disco.
3. A sua tracklist também será baseada nessa página: escolha em cada citação uma frase ou palavra que será o nome da sua música. A primeira citação dará o nome da primeira música, a segunda deve dar o nome da segunda música, e assim por diante.
4. Acesse http://www.flickr.com/explore/interesting/7days/ - a terceira foto, não importa qual seja, será a capa do seu disco.

Enjoy..






domingo, 6 de julho de 2008

Achados e perdidos


Ontem fui rever AQUELES amigos, que estavam ao meu lado uma boa parte da minha vida,desde pequena, e que há algum tempo acabei os deixando pra trás.Não por culpa minha ou deles (talvez de ambos), mas sim dos rumos que tomamos e dos caminhos que escolhemos, que simplesmente foram diferentes..O tempo não pode voltar para revivermos nossas lembranças, nem parar para podermos saber como todos estão, o que devemos fazer é definir o que é prioridade em nossa vida.E eu percebi que prioridade não é só buscar coisas novas, mas antes de tudo cultivar as que já temos.. como ELES.Então ontem deixei tudo de lado que tinha planejado e fui ver meus amigos, não todos, mas os mais especiais. E posso dizer que me senti bem, até demais, pois por um momento fugi de toda minha realidade, que por sinal é coberta de futilidade, intrigas e marasmo.
Não digo que devemos voltar ao passado,mas também não podemos pensar só no futuro.
Digo que devemos VIVER nosso presente cada minuto, e levarmos com ele todos que nos querem bem.
Me levem também.


sábado, 5 de julho de 2008


Um viva à total loucura do destino.

escolha um sonho..

Não, eu não quero mais acordar.
Sair desse mundo de sonhos que eu mais queria que fossem verdade.
Acordar e perceber, que a realidade bate a sua porta, e aquele vento congelante ao levantar é um aviso de que você voltou ao mundo real.
Se trocar ouvindo gritos e sussurros, tomar café sozinho sem ninguém pra te desejar bom dia e conversar, sair sem saber pra onde vai.
O que eu mais queria era um sorriso sincero...
O dia vai seguindo, e ainda espero, que os sonhos venham me buscar.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

O nosso amor a gente inventa.


Quem sabe um dia a gente aprende..
minhas lágrimas caem e a noite vai, e você não está aqui.
comigo.
O nosso amor a gente que sabe...
eu sei que nada faz sentido, que tudo isso não é preciso..
mas e se tudo que passamos foi em vão?
e minhas lágrimas vêm, trazendo toda a incerteza do mundo..
uns cigarros sobre a mesa, e vejo que as lembranças são a única certeza
de que você e eu, nós, tudo isso valeu a pena. As vezes o amor engana..
e se de dia a gente briga, de noite a gente se ama.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Cartas de amor




Querido Afonso,

estou escrevendo pois sei que ao vivo não seria muito fácil de falar, mas estou com isso entalado faz um tempo (NÃO, não é que nem aquela vez que seu pênis ficou entalado na minha garganta.)
O que estou tentando e dizer é que meus sentimentos por você não existem mais.. só estava com você pelo sexo e nada mais, e há umas semanas achei um parceiro melhor de cama (não que você fosse bom mas esse pelo menos não chama minha genitália de sra. Flurbs).
Bom espero que dê tudo certo contigo, principalmente no seu novo emprego de assistente de pedreiro..
bom, já que estou sendo honesta nessa carta vamos lidar com a verdade né meu querido!
Eu não dou a mínima pra o que vai acontecer com você a partir de agora, não me ligue, não me escreva, e fale para sua mãe PARAR de tocar aqui em casa perguntando se tem banha de porco pra ela fazer sabão.
Lembranças ao seu amigo Aderbal, aproveite e passe meu número pra ele.
um beijo,
Dalila.

(e NÃO sua verruga genital NÃO é sexy.)

o chamado


ele calçava suas botas,
ela chorava.
ele punha sua farda,
ela pensava
'por quê tudo isso?'
ele repetia pra si mesmo:
'é preciso'
ela se desatava em lágrimas
mas ele era forte
o país precisava dele,
e sua mulher também.

tudo pronto, hora de partir
seu coração dilacerado de tanto bater,
pois não sabia se algum dia iria voltar.
sua mulher aos prantos, tentando impedir
pois lá no fundo devia saber
que não haveria uma hora de chegar.

seus corpos se distanciavam
seus olhos não a enxergavam mais
ia deixando sua vida no caminho
torcendo para um dia pegá-la de volta.
o que lhe restara eram as lembranças,
que com o tempo se tornariam frias e vazias
como os olhos daqueles que trocaram tudo, por nada
esse era o preço da revolta.

a guerra estava lá
esperando por ele
junto de homens sedentos por seu sangue,
armados até os dentes
que já esqueceram o que significa amar
perdoar, chorar, sentir,
e o porquê de estarem naquele lugar,
o cheiro de carniça já não os incomodava
pulavam sobre os corpos que a guerra espalhava
rezando para não serem os próximos no chão.

ela rezava
ele esperava
ela sofria
ele voltava
ela sorria
ele chegava
sem pernas, as perdia
sem lágrimas, não sentia
sem coração, ele já sabia.