segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

virada

Indo viajar.
ler uns livros, pegar uma cor, revigorar!
Aprender, crescer, voltar melhor!
Abandonar os problemas (como faço sempre) para voltar e enfrentá-los mais forte ainda.
Eu sei, eu errei.
E as consequências tão vindo como uma sequência de socos no estômago, não aprendo!
Mas como dizem é ano novo, vida nova, e as mudanças vêm aos poucos.
E se o tempo em que eu ficasse olhando o mar resultasse em aprendizagem acho que só voltava no final do ano que vem!
Curtam ao máximo o fim de ano e façam como eu, revigorem-se.
Um brinde.

'-hello?
-it's, it's me..
-yeah, so?
-i made a huge mistake
-yeah, u did.'
i think it's time to say i'm sorry.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Daria tudo por um fim de ano com a família na Grécia.
Acho que agora é a hora que todos precisamos de todos.
Valorizem sua família!
Seu caráter, sua personalidade, você, foram construídos por eles, eles são parte do que você é!
ανεξήγητα έλλειψη σας

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

mate-me, por favor




Aquele apartamento fétido exalando um mal cheiro de vômito, típico dos presentes no local.
Presentes só de corpo, sua consciência fora levada pela mistura de bebidas, cigarros, speeds e metadonas. A adrenalina percorre suas veias levando-os à loucuras, vidas podres e fracassadas viram reis e rainhas da noite no momento em que se entregam à toda essa mistura.
Quartos ocupados por três amantes, sala e cozinha invadidas por corpos suados gritando e cantando ao som da música de 3 acordes e guitarra retorcida, outros mais sóbrios conversando sobre existencialismo ou qualquer outro assunto que conforte sua realidade.
Mas nenhum, nenhum comenta quem é ou o que faz quando o dia vem, e não faz questão de lembrar. Anônimos.
Amanhece, os que acordam pegam suas poucas coisas e se mandam antes que notem, e os que continuam dormindo preferem não acordar.



Baseado em Please Kill Me.
Na festa do 'assassinato' de Nancy Spungen
Beeesos!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

você me deixa assim, sem saber o que fazer.
pernas bambas e respostas vagas, é a minha maior reação, quando estou com você.
Quem diria que estaria escrevendo na palma de sua mão palavras que ficam presas em minha boca?

Uma boa noite de sexta para todos, porque a minha foi ótima.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

individual

Faz alguns dias que essa vasta monotonia invadiu o meu quarto.
cobre-me lentamente.
Faz alguns meses que o consumismo vêm me devorando,
e estou cedendo membro a membro.
Faz alguns anos que esqueci o tom da tua voz.
a distância nos ensurdece.
Faz algum tempo que me olho no espelho e não vejo algum reflexo.
insípida, inodora e incolor.


Temos que nos aproveitar mais a cada dia,
a vida é curta e não te espera sair do sofá!
Enjoy ;)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

nefelibata
essa excentricidade ainda me mata.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O gosto daquela boca misturado com pernas dormentes.
Prazer e satisfação em seu lado no fim do dia, após tantas provas de cores e tamanhos e pra cima e pra baixo naquele vaivém.
Nossos corpos suados, olhares cansados e um te amo para completar.
Quem diria que iria ser tão satisfatório, tão bom.

Como pode-se concluir é óbvio que fomos fazer compras na Augusta nesta tarde.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

tormentas pt.II



preocupação:
pre.o.cu.pa.ção
do latim: praeoccupatione
1 Ato de preocupar ou de se preocupar. 2 Estado de um espírito absorvido por uma idéia.
3 Idéia fixa. 4 Inquietação resultante dessa idéia. 5 Apreensão de coisa futura; pressentimento inquietante. 6 Opinião antecipada; prevenção.

Ficar de bobeira com os amigos no quarto, se arrumar, pôr seu melhor perfume e sair para tomar uma breja nesse tempo indefinido, que não se decide entre um calor abafante ou uma chuva densa que dura até o cair do dia. Rever pessoas inesperadas enquanto conversa com mentes abertas que acabou de conhecer. Olhar para o relógio e ver que felizmente o tempo não passa, e a conversa dura horas. Voltar para casa e se despedir com um sorriso meio amarelo, pensando em cair na cama. Assistir a um filme em consequência da falta de sono e esperar, esperar uma ligação.
De nada vale se sua cabeça está em outro lugar.
Comprovado.

De nada vale ser paciente se torna-se descrente.

Igualmente comprovado.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

tormentas

Estamos aqui parados, em um calor suportante que alarma o início do verão.
Seus olhos me atravessam enxergando todo meu interior, me decifrando em cada detalhe.
Ele sabe a verdade, sabe dizer até melhor que eu o que estou sentindo neste momento. E que por não mera coincidência era exatamente o mesmo que ele.
Me segura como se fosse completamente sua, e sou, e morde meus lábios como que isso fizesse sumir todas minhas dúvdas, e sumiram.
Todos a nossa volta somem como se ali presentes só estivéssemos nós dois, a tarde inteira.
Me abraça forte e o sinto tremer, toda sua segurança que há segundos atrás exalavam confiança se perdem ao me tocar. E sinto o mesmo.
A água da fonte que há a poucos passos alivia o calor ao tocar minhas costas, acordo.
Caminhamos por dentro das árvores, sentamos, seu olhar continua distante, tornando minha presença insignificante, reluto para achar o que o aflinge, ele cala.
O silêncio que magoa me faz facilmente perceber:
agora sou a menor de suas preocupações.