Acho que o amor se foi..
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Aquele fim de domingo todo estrelado, todo azul. Era um pedaço do paraíso, tãopuro tãovivo.
E a batucada do som mexia por dentro, tocava no fundo,
levava ele,
levava eu,
levava todos pro meio daquela roda de bloco de pedra no baque virado ao som de nagô.
..E meu coração pesava uma tonelada.
E toda cidade escutou, saiu do silêncio e dançou, e ao som do zum zum ele fala:
eu quero mais.
Ingênua, perguntei, se tudo aquilo era atômico.
E rindo, me olhando, me disse:
é de tiro certeiro.
domingo, 25 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
dói
Jurava que tinha esquecido de todos aqueles dias
(de todas aquelas noites), jurava.
...Voltaram, como uma bomba.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
POSTAGENS VELHAS
Ga era descrente, sorria sem vontade. Vivia com tudo, por nada.
Andava não, rebolava. Atraía os olhos de quem passava. Dançava.
Batom na boca, batom que marcava a muitos, mas que saía na primeira lavada.
Continuava a sorrir.
Quantas juras de amor não ouvía?
-amar, Ga.
-amar - Ga mente.
Era toda rebuliços, saía, comprava, descomprava.
Um belo par de sapatos para o verão, para o sambão, aí sim sua crença!
Um para cada estação, para toda a atenção, e dançava.
Era preocupada de nada.
Não queria filhos, não queria casa. Vivia dos outros, e quantos outros viviam por ela!
Amava café, café amargo. Prazer pra pouca gente.
Não a faltava nada.
E os outros respondiam:
-amar, Ga.
-amar - Ga mente.
Infeliz e não sabia, cheia de nada, vazia de tudo.
Íam e vinham muitos, ela sempre ficava.
Pra ficar perto de todos, dançava.
E a música tocava lentamente:
-amar, Ga.
-amar- Ga mente.
Andava não, rebolava. Atraía os olhos de quem passava. Dançava.
Batom na boca, batom que marcava a muitos, mas que saía na primeira lavada.
Continuava a sorrir.
Quantas juras de amor não ouvía?
-amar, Ga.
-amar - Ga mente.
Era toda rebuliços, saía, comprava, descomprava.
Um belo par de sapatos para o verão, para o sambão, aí sim sua crença!
Um para cada estação, para toda a atenção, e dançava.
Era preocupada de nada.
Não queria filhos, não queria casa. Vivia dos outros, e quantos outros viviam por ela!
Amava café, café amargo. Prazer pra pouca gente.
Não a faltava nada.
E os outros respondiam:
-amar, Ga.
-amar - Ga mente.
Infeliz e não sabia, cheia de nada, vazia de tudo.
Íam e vinham muitos, ela sempre ficava.
Pra ficar perto de todos, dançava.
E a música tocava lentamente:
-amar, Ga.
-amar- Ga mente.
re-postando meus textos que mais gosto.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
POSTAGENS VELHAS
Três horas da manhã.
eu bebo,
ele é quem vomita.
eu danço em uma sala escura,
ele rezando para que eu esteja no claro.
ele vestindo suas calças,
e eu tirando as minhas.
ele pensando em mim,
e eu não pensando em nada.
ele liga,
pergunta se estou bem.
Ingênua, respondo que sim.
mentiras à parte:
eu viro um,
dois,
três.
ele disse eu te amo,
e eu respondi goodbye.
eu bebo,
ele é quem vomita.
eu danço em uma sala escura,
ele rezando para que eu esteja no claro.
ele vestindo suas calças,
e eu tirando as minhas.
ele pensando em mim,
e eu não pensando em nada.
ele liga,
pergunta se estou bem.
Ingênua, respondo que sim.
mentiras à parte:
eu viro um,
dois,
três.
ele disse eu te amo,
e eu respondi goodbye.
Re-postando os textos que mais gosto.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
AUSÊNCIA
'Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Pois nada poderei te dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe teu gesto e em minha voz
a tua voz.
[...]'
[...]'
do Poetinha
eternamente apaixonada por este poema
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
"Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?"
Caio Fernando Abreu
terça-feira, 26 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
vieram me falar que só escrevo de amor
mentira.
o romance acabou,
sobrou o desejo.
Sou o antirromance, a contrapaixão
sua completa-e-total-antiamiga
o amor.
não está mais entre nós, e ninguém notou.
Sobrou a noite, o apelo, a cachaça, o cigarro
todos desfarçam a falta de alguém.
E sobrou eu..
..A antirromance, a contrapaixão,
sozinha
sonhando
sorrindo
e no fundo do fundo
pensando em você.
mentira.
o romance acabou,
sobrou o desejo.
Sou o antirromance, a contrapaixão
sua completa-e-total-antiamiga
o amor.
não está mais entre nós, e ninguém notou.
Sobrou a noite, o apelo, a cachaça, o cigarro
todos desfarçam a falta de alguém.
E sobrou eu..
..A antirromance, a contrapaixão,
sozinha
sonhando
sorrindo
e no fundo do fundo
pensando em você.
e se tudo isso é amor
fui pega
...deve ser que ainda te amo.
fui pega
...deve ser que ainda te amo.
segunda-feira, 21 de março de 2011
último diálogo entre amantes:
-você é um homem de poucas palavras
-é
-quem sabe se você me escutasse eu não estaria indo embora
-talvez
-adeus..
-até
-é
-quem sabe se você me escutasse eu não estaria indo embora
-talvez
-adeus..
-até
sexta-feira, 11 de março de 2011
POSTAGENS VELHAS
Ante os olhos dos que o cercam passa como quem não quer nada.
Aspirante a bon vivant,
agora aspira entre a cerveja e a cachaça.
Palma da mão é de calos, palavras o afagam quando o calam.
'Seja realista' eu falo, 'pare de crer que pode mudar o mundo!
Joga teus ideais no lixo e senta pra tomar um café'.
Se cala, sorri. Sabe que é uma pessoa errada.
A pessoa errada, na época errada,
suas tatuagens desmentem sua cara lavada.
Re-postando meus textos que mais gosto
Aspirante a bon vivant,
agora aspira entre a cerveja e a cachaça.
Palma da mão é de calos, palavras o afagam quando o calam.
'Seja realista' eu falo, 'pare de crer que pode mudar o mundo!
Joga teus ideais no lixo e senta pra tomar um café'.
Se cala, sorri. Sabe que é uma pessoa errada.
A pessoa errada, na época errada,
suas tatuagens desmentem sua cara lavada.
Re-postando meus textos que mais gosto
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
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