quarta-feira, 24 de agosto de 2011

POSTAGENS VELHAS

Três horas da manhã.
eu bebo,
ele é quem vomita.
eu danço em uma sala escura,
ele rezando para que eu esteja no claro.
ele vestindo suas calças,
e eu tirando as minhas.
ele pensando em mim,
e eu não pensando em nada.
ele liga,
pergunta se estou bem.
Ingênua, respondo que sim.
mentiras à parte:
eu viro um,
dois,
três.
ele disse eu te amo,
e eu respondi goodbye.



Re-postando os textos que mais gosto.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

AUSÊNCIA

'Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Pois nada poderei te dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe teu gesto e em minha voz
a tua voz.
[...]'

do Poetinha





eternamente apaixonada por este poema

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?"

Caio Fernando Abreu