segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
argueiro
Devemos expandir nossa visão, e não nos limitarmos ao achismo. Aqueles que acham que sabem estão retrocedendo cada vez que deixam de ouvir, por orgulho ou mera falta de interesse.
Pré-conceito gera preconceito.
Aos poucos eu aprendo.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Egraçado, não o sinto mas aqui...
...a questão é: se a dor é apenas passageira, ou se permanece.
Entre uma conversa com rafao'konors, ela respondeu:
'vou esperar o tempo me falar'
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
look alive
showing what's right or maybe not, just take a breath, wash your face
smile and LOOK ALIVE.
and repeat it repeat it repeat it.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
neutra
Esse aspecto abatido, cor pálida, são traços do que me cerca,
do mal gosto das palavras, do pouco caso que, por acaso, dói mais.
Estou errada, eu sei...sou errada, eu sei. Estou me sentindo cada vez mais esquecível
só te peço que não me perca de vista.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Toda rebuliços
Há todo um charme quando passa. Deixa seu perfume, balança seu cabelo, 'Amigas não mais, já passamos desse nível.' |
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Pensa, logo incita.
Aspirante a bon vivant,
agora aspira entre a cerveja e a cachaça.
Palma da mão é de calos, palavras o afagam quando o calam.
'Seja realista' eu falo, 'pare de crer que pode mudar o mundo!
Joga teus ideais no lixo e senta pra tomar um café'.
Se cala, sorri. Sabe que é uma pessoa errada.
A pessoa errada, na época errada,
suas tatuagens desmentem sua cara lavada.
Pouco bom, mas pra você, bom é pouco.
Homenagem!
domingo, 28 de junho de 2009
Pincela as ruas com suas rajadas, batendo de porta em porta procurando pela menor fresta para invadir os aconchegos dos lares. Os mais educados entram lentamente, sussurando sua chegada, fazendo-nos sentir sua presença pela pele.
Nos apodera, nos domina, leva consigo todo o calor. Aquele calor que nos aquecia, aquele calor que nos afagava, deixa-nos aqui, gélidos corações.
Tão frios.
terça-feira, 23 de junho de 2009
au son du son
eu voo deliro me apego me enlaço acordo desisto desfaço
não se faça me faça não dos outros não dela nem de ninguém, meu.
Baila comigo.
sábado, 30 de maio de 2009
Amargamente
Andava não, rebolava. Atraía os olhos de quem passava. Dançava.
Batom na boca, batom que marcava a muitos, mas que saía na primeira lavada.
Continuava a sorrir.
Quantas juras de amor não ouvía?
-amar, Ga.
-amar - Ga mente.
Era toda rebuliços, saía, comprava, descomprava.
Um belo par de sapatos para o verão, para o sambão, aí sim sua crença!
Um para cada estação, para toda a atenção, e dançava.
Era preocupada de nada.
Não queria filhos, não queria casa. Vivia dos outros, e quantos outros viviam por ela!
Amava café, café amargo. Prazer pra pouca gente.
Não a faltava nada.
E os outros respondiam:
-amar, Ga.
-amar - Ga mente.
Infeliz e não sabia, cheia de nada, vazia de tudo.
Íam e vinham muitos, ela sempre ficava.
Pra ficar perto de todos, dançava.
E a música tocava lentamente:
-amar, Ga.
-amar- Ga mente.
domingo, 24 de maio de 2009
EU ETIQUETA
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente."
Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 1 de maio de 2009
À minha loucura
Forçei as pálpebras, ergui as sombrancelhas,enxerguei.
Vi o que os olhos forçavam-se a embaçar: o futuro.
Vi um alguém andando em curvas. Tropeça, cai, e ergue-se cada vez mais forte.
Andando sobre um pé só, mas todo seu equilíbrio, sua força, se encontrava ali, naquele pé. Se todas as outras partes de seu corpo andavam bambas, tortas, seu pé, a cada passo, tornava-se mais firme.
Cabelos soltos, poucas roupas, descalça. Sorria.
Vi meu eu.
Enxerguei o afora, palavra tão evitada, que agora insiste em sair da minha boca. Inevitavelmente.
As inúmeras possibilidades, os caminhos.
Engraçado, todos levam ao mesmo eu.
Um eu liberto, indeciso, excêntrico.
Um eu longe do comodismo, das palavras de bom gosto, da rotina. Brindando à loucura.
Que se manifesta a cada passo. Está cada vez mais visível, mais concreto.
O real, outra palavra que estremece meus ossos só de ouví-la.
Estou a sentindo cada vez mais próxima. Engraçado, sua presença já não me assusta mais.
Me ensinam cada dia a conviver com o sim, com o não..
Estou perdendo a fluência no talvez.
E sou grata, a quem me fez assim.
Quem me transformou hoje no que sou, no que estou me tornando.
Cada gesto, cada palavra, cada olhar, vem de alguém.
Não são meus, são uma cópia dos que gosto, uma lembrança de quem passou por mim e não o fez despercebido.
Sou um conjunto de amores, amigos e inimigos.
Estou me completando, pouco a pouco.
Hoje, mais que ontem, e menos que amanhã.
Um passo de cada vez.
HOJE É ANIVERSÁRIO DE UM DESSES ALGUÉNS.
ELE ME COMPLETA. AGORA ENTENDO O VAZIO QUE ESTOU SENTINDO ESSES DIAS.
parabéns.
MINHA VÓ, A YIAYIÁ, TÁ MUUITO MAL, PROVAVELMENTE VOU PRA GRÉCIA MÊS QUE VEM, LARGAR TUDO POR UM MÊS.
dos piores momentos surgem as melhores oportunidades!
BOM FERIADO PRA TODOS,
que os meus estão cada vez melhorees!
;*
terça-feira, 21 de abril de 2009
domingo, 29 de março de 2009
boemia
nefelibatas.
um brinde a total loucura do destino.
'Sei que vão dizer
Que não adianta olhar
Pois acabou de passar dos 16
Mas olha só o jeito dela dançar
Sem nem ligar se vão notar
Sorri e fecha os olhos
Sabe que é a musa soberana nesse bar
Menina singular
Olha só
O seu perfume no ar
Maquiada com ar
De quem sofreu por amor
E não quer mais se entregar
Espera o tempo passar
E até já dizem por aí
Que ninguém vai conseguir se aproximar
Que o lápis no seu olho é pra afastar
Quem não quiser te ver feliz
Vou ficar até a festa acabar
Só pra ver se ela vai olhar pra mim'
Disseram que era pra mim,
beijos!
terça-feira, 24 de março de 2009
minha inspiração

domingo, 22 de março de 2009
Aparências
Uma atípica sexta-feira a noite, e lá estão, os dois sentados, pernas cruzadas e cabeças encostadas à parede. Tudo em volta é nada.
Ela parece meio distante, cabeça em outro lugar, enquanto desvia mãos e rosto dos carinhos dele, de seus olhos, de sua face.
O tempo passa, mas para os dois é atemporal, os ponteiros do relógio estão e sempre foram embaçados para eles.
Ela levanta, tão rapidamente e irracionalmente que o deixa falando sozinho, seu corpo se levantou por vontade própria. Suas pupilas continuam dilatadas, mas não é a luz a causa agora.
O sal da água escorre pela face que sorria há algumas horas, poucos percebem a agitação da garota, que é acalmada pelo cinza da rua, do poste, da razão. Ela acordou.
Ele vai até ela e tenta a abraçar, em vão. A olha, em vão. A tinha, em vão.
Seus olhos dizem o que sua boca a impede, a decepção.
Ele se cala, desiste de fazê-la entender, não percebe que ela já entendeu. Seus olhos não se cruzam mais. Um 'boa noite' falso sai com dificuldade de sua boca, ambos sabem que a noite não vai ser boa. Ela tenta se afastar, mas não consegue.
E os dois vão embora juntos, mas dessa vez, cada um segue seu rumo de casa.
E quem os vê percebe que dessa vez há algo errado. Atípico.
FAZ TEMPO QUE EU NÃO TINHA UM SÁBADO ASSIM, TÃO PERFEITO!
Parabéns RafaelaO'KonorsEfstathiadis . ♥
sexta-feira, 13 de março de 2009
eu uso óculos.
enxergam tudo menos o mundo.
E eu aqui, usando óculos.
Hoje passei a tarde com alguém que me faz tirar os óculos escuros, mostrar a cor de meus olhos.
Carpe diem!
segunda-feira, 9 de março de 2009
Para nós
o feminino, sensível e inatingível.
Frágil e forte; de sexo, de raça e dor.
Eu, mulher. Sem os cabelos, sou nada. Sem o sal da boca, sou nada.
Sem seus braços, eu caio. Com os meus, levanto.
E vou à luta, e cuido da casa, e queimo sutiãs, e volto sozinha, em paz.
Meio menina, meio mulher.
Quero o selvagem, as marcas, os arranhões.
Quero o consolo, o abraço, o dormir em seu peito, sentir-me sua.
Mesmo sendo de ninguém.
Menina , mulher.
FELIZ DIA DAS MULHERES, ATRASADO.
beijos gatas.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
eu bebo,
ele é quem vomita.
eu danço em uma sala escura,
ele rezando para que eu esteja no claro.
ele vestindo suas calças,
e eu tirando as minhas.
ele pensando em mim,
e eu não pensando em nada.
ele liga,
pergunta se estou bem.
Ingênua, respondo que sim.
mentiras à parte:
eu viro um,
dois,
três.
ele disse eu te amo,
e eu respondi goodbye.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
let the spring come
Buscar aquelas mais guardadas, nas quais você não havia dado importância no momento, e que por um motivo ou outro vieram-lhe a memória como uma bomba.
Forçam-lhe a sentir o gostinho do que ficou pra trás.
Você pode apagar quantas flores forem, mas sua primavera nunca se vai.
E aquelas que sobram insistem em exalar seu perfume.
E por que gostamos tanto de voltar atrás?
Lembrar do que foi dito e feito, as vezes dito e não feito, outras vezes não dito e não feito.
Os erros nos fortalecem, e as lembranças nos fazem ser aquilos que somos e vivemos aqui e agora. Nossos próprios jardins.
Apenas cuidado com os espinhos.
Inspiração em: Djavan+frase de rua+3 meses atrás.
Praia delicinhaa, quero mais!