sábado, 2 de junho de 2012

E bateu de novo aquela vontade de você.
...sempre bate.
Só que dessa vez foi fatal.
Apunhalou no peito, não quer sair. Parece que te sinto aqui.


sábado, 21 de abril de 2012



Eu me interesso pelo drama, pelo caos, pela revolta
pela autodestruição.
É quando o mais íntimo vai a tona, se liberta. Chega dos clichês, das frases prontas, do bom tom.
Experimentar a loucura do não-habitual é sentir a liberdade e sair da rotina. Adrenalina é a melhor sensação que o seu corpo pode experimentar..
Não são as drogas, a libertinagem. Estou falando de romper a mesmice, barreiras fictícias impostas à sua volta que prendem a sua mente de pensar, agir e experimentar.
Estou falando de virar à esquerda ao invés da direita na sua volta pra casa, de gostar mais do azul do que do cinza, de falar o que realmente queria falar pra quem não quer ouvir.
De andar mais descalço..
Eu quero ver a desordem do hábito, a rebelião do corpo, a libertação interior.

Talvez seja esse o caminho para a liberdade.





sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

“Anjo, acabo de saber que há correio todos os dias. Tem calma, ama-me – hoje – ontem.
Que saudades em lágrimas por ti. Tu, a minha vida, meu tudo, até breve. Oh, ama-me sempre, nunca duvides do meu coração fidelíssimo. Do teu amado."
(Ludwing Van Beethoven, 1770-1827, carta nunca enviada para a sua amada imortal, de identidade nunca determinada)

Cartas de Amor de Grandes Homens.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Confesso: joguei a cueca dele no meio das tralhas.
Acho que o amor se foi..

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Confesso: fui pra aula com a cueca dele.
Acho que isso é amor...




domingo, 6 de novembro de 2011

Wish travel list:
1- Metropol Parasol (Sevilha, ESP)




terça-feira, 1 de novembro de 2011

transcendeu toda aquela expectativa de ser um ser não-ser
E meu ceticismo das pessoas foi por água abaixo!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011


Aquele fim de domingo todo estrelado, todo azul. Era um pedaço do paraíso, tãopuro tãovivo.
E a batucada do som mexia por dentro, tocava no fundo,
levava ele,
levava eu,
levava todos pro meio daquela roda de bloco de pedra no baque virado ao som de nagô.

..E meu coração pesava uma tonelada.

E toda cidade escutou, saiu do silêncio e dançou, e ao som do zum zum ele fala:
eu quero mais.
Ingênua, perguntei, se tudo aquilo era atômico.
E rindo, me olhando, me disse:
é de tiro certeiro.











domingo, 25 de setembro de 2011

Esqueci o que ia dizer (o que ia te dizer).
Mas tudo bem, hoje é domingo...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

dói

Jurava que tinha esquecido de todos aqueles dias
(de todas aquelas noites), jurava.
...Voltaram, como uma bomba.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

POSTAGENS VELHAS

Ga era descrente, sorria sem vontade. Vivia com tudo, por nada.
Andava não, rebolava. Atraía os olhos de quem passava. Dançava.

Batom na boca, batom que marcava a muitos, mas que saía na primeira lavada.
Continuava a sorrir.

Quantas juras de amor não ouvía?
-amar, Ga.
-amar - Ga mente.

Era toda rebuliços, saía, comprava, descomprava.
Um belo par de sapatos para o verão, para o sambão, aí sim sua crença!
Um para cada estação, para toda a atenção, e dançava.
Era preocupada de nada.

Não queria filhos, não queria casa. Vivia dos outros, e quantos outros viviam por ela!
Amava café, café amargo. Prazer pra pouca gente.
Não a faltava nada.
E os outros respondiam:
-amar, Ga.
-amar - Ga mente.

Infeliz e não sabia, cheia de nada, vazia de tudo.
Íam e vinham muitos, ela sempre ficava.
Pra ficar perto de todos, dançava.
E a música tocava lentamente:
-amar, Ga.
-amar- Ga mente.



re-postando meus textos que mais gosto.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

POSTAGENS VELHAS

Três horas da manhã.
eu bebo,
ele é quem vomita.
eu danço em uma sala escura,
ele rezando para que eu esteja no claro.
ele vestindo suas calças,
e eu tirando as minhas.
ele pensando em mim,
e eu não pensando em nada.
ele liga,
pergunta se estou bem.
Ingênua, respondo que sim.
mentiras à parte:
eu viro um,
dois,
três.
ele disse eu te amo,
e eu respondi goodbye.



Re-postando os textos que mais gosto.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

AUSÊNCIA

'Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Pois nada poderei te dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe teu gesto e em minha voz
a tua voz.
[...]'

do Poetinha





eternamente apaixonada por este poema

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?"

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 26 de julho de 2011

As pessoas certas com a cabeça certa no local certo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011





Favorite nice-to-remember captures

quinta-feira, 23 de junho de 2011

vieram me falar que só escrevo de amor
mentira.
o romance acabou,
sobrou o desejo.

Sou o antirromance, a contrapaixão
sua completa-e-total-antiamiga
o amor.
não está mais entre nós, e ninguém notou.

Sobrou a noite, o apelo, a cachaça, o cigarro
todos desfarçam a falta de alguém.
E sobrou eu..

..A antirromance, a contrapaixão,
sozinha
sonhando
sorrindo
e no fundo do fundo

pensando em você.

















e se tudo isso é amor
fui pega

...deve ser que ainda te amo.

sábado, 7 de maio de 2011






"Sem você, emoção de hoje é como pele morta da emoção do passado"

segunda-feira, 21 de março de 2011

último diálogo entre amantes:

-você é um homem de poucas palavras

-quem sabe se você me escutasse eu não estaria indo embora
-talvez
-adeus..
-até

sexta-feira, 11 de março de 2011

POSTAGENS VELHAS

Ante os olhos dos que o cercam passa como quem não quer nada.
Aspirante a bon vivant,
agora aspira entre a cerveja e a cachaça.
Palma da mão é de calos, palavras o afagam quando o calam.
'Seja realista' eu falo, 'pare de crer que pode mudar o mundo!
Joga teus ideais no lixo e senta pra tomar um café'.
Se cala, sorri. Sabe que é uma pessoa errada.
A pessoa errada, na época errada,
suas tatuagens desmentem sua cara lavada.



Re-postando meus textos que mais gosto