segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cartas a ele

Pequeno,

Gostaria de estar sussurrando tais coisas em seu ouvido, mas agora sua vida tem hora marcada. Pensei em te telefonar, mas minhas palavras no papel são sinfonia.
Sei que não estamos bem, repara em seu silêncio que não me diz mais nada, assim como seu olhos pequeno. Não negue.. eu já não nego mais.
Vai, que eu não te prendo mais, tudo que ofereço é meu calor
e não sei se isso te basta.
Mas vai, e se algum dia sentir falta daquele amor, meu endereço é o mesmo.
E quando voltar estarei te esperando naquele sofá, daquele jeitinho que gosta, com aquela roupa com cara de amor. E enfim, juntos.
Aquelas mágoas do passado engoli junto das lágrimas, não vale a pena encharcar os olhos por quem já não os vê mais. Só não se esqueça da cor dos meus quando olhar pra outro alguém.
Não vou me estender para não deixar saudade, quero que leia com aquele sorriso que só você sabe dar e que me arrepia por inteira.
E aquelas três palavras eu vou guardar pra mim, só para não ouvir um 'eu também'..
..mas você sabe que sim, que sempre.
Do nosso amor a gente é quem sabe.


Eternamente sua,
Pequena.

4 comentários:

Felipe Carvalho disse...

lucky man!
na boa, curti! nostálgico e emocionante.
imaginei a cena
é isso ae
Beijoo

Rafa. disse...

é o texto mais lindo que já li aqui.
sério.


te amooo como sempre.
é bom ver vc assim, madura.

Sr. Acaso disse...

É difícil alguém expressar tanto sentimento assim sem enfiar quilos de drama! Parabéns, essa sinceridade toda poucos conseguem.

Giovanna Tavares disse...

Como és tonta!
Você sabe que, no nosso caso, trata-se de lembrança contínua, pungente.
Sinto sua falta!