sexta-feira, 7 de outubro de 2011


Aquele fim de domingo todo estrelado, todo azul. Era um pedaço do paraíso, tãopuro tãovivo.
E a batucada do som mexia por dentro, tocava no fundo,
levava ele,
levava eu,
levava todos pro meio daquela roda de bloco de pedra no baque virado ao som de nagô.

..E meu coração pesava uma tonelada.

E toda cidade escutou, saiu do silêncio e dançou, e ao som do zum zum ele fala:
eu quero mais.
Ingênua, perguntei, se tudo aquilo era atômico.
E rindo, me olhando, me disse:
é de tiro certeiro.